Eu tinha um professor na faculdade que era MUITO mas MUUUUUUUUUUUUUUUITO ruim. Ele não dava aula. Ele mal falava português direito. E o pior de tudo... Ele deixava você de DP se não seguisse exatamente as ordens dele. O típico caso de rei na barriga. O cara tem um poder mínimo e já se acha O TODO PODEROSO. Enfim, entre muitas pérolas que ele falou, uma que ficou marcada foi o "Abraço mortal". Mas o que é o Abraço Mortal? É o nosso conhecido DeadLock ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Deadlock). DeadLock em poucas palavras é quando você tem por exemplo 3 processos em uma máquina, o processo A,B,C. O processo A começa a rodar e ele precisa do processo B. O processo B começa a rodar e precisa de algo do C. O processo C começa a rodar e precisa do A... Entendeu o problema? É quando para acontecer algo, precisa de outra coisa que também precisa de você, ficando assim preso no Abraço Mortal. Hoje de manhã estava vendo as notícias sobre política pois a TV da sala estava ligada, quando a seguinte notícia apareceu: "Senado não aprova redução do número de suplentes"... Eu pensei, mais um caso de Abraço Mortal na política. Vocês percebem o problema da "reforma política"? O problema é esse Abraço Mortal. Para haver reforma política, os políticos precisam aprovar coisas que no fundo vão tirar benefícios deles. Mas quem NÃO está interessado em reforma... Justamente os políticos. Então, as únicas pessoas que tem o poder de mudar alguma coisa nesse país são os únicos que não querem que nada mude, pois para quem está vivendo em berço esplêndido a última coisa que querem que aconteça é algo que perturbe esse berço. E qual é a alternativa? Não sei. Talvez uma alternativa seja o povo poder votar as reformas desejadas. Por exemplo, se alguém conseguisse organizar um meio de juntar 50%+1 dos votantes para votar em alguma reforma constitucional ela seria automaticamente aprovada. O problema dessa solução é que o povo pode ser manipulado de várias formas, como vimos no caso da "cura gay" e "PEC da corrupção", só para citar os mais recentes.O que podemos fazer é esperar o melhor de quem está na política, pois por enquanto, não vejo boas saídas para o povo brasileiro.
Fim.
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