quinta-feira, 11 de julho de 2013
Por água abaixo a "bondade gera bondade"
Saudações gregos e troianos!
A algum tempo atrás eu escrevi um texto em que eu dizia sobre os seres humanos aprenderem com o exemplo e como isso sempre foi útil para a humanidade tanto no sentido de sobrevivência da espécie como no sentido de evolução da mesma.Logo depois que eu escrevi aquele texto me veio na cabeça um argumento que desmonta toda a "minha" teoria sobre bondade gera bondade. Eu esqueci de mencionar naquele texto um tipo especial de tendência de personalidade. Esqueci de mencionar a tendência a ingratidão de algumas pessoas. Primeiro vamos a palavra "ingrato", essa palavra tem como significado entre outros : que não é agradecido, não é aprazível e a definição mais interessante foi "Individuo, que se esqueceu de benefícios recebidos ou que ofende quem o beneficiou.". As vezes um ato que fazemos pode ser mal interpretado, vamos ao exemplo. Eu dou carona para todos os meus amigos, não interessa onde morem. E eu não faço isso para obter algum tipo de benefício pois eu acho que se você tem condições, por uma obrigação quase divina, você DEVE ajudar os outros (isso faz parte da minha bússola moral, depois escrevo mais sobre isso). Quer dizer, que se eu ajudei alguém de alguma forma, eu não espero que essa pessoa retribua. E eu não espero isso por alguns motivos: primeiro não faço as coisas esperando algo em troca, segundo eu não faço por me sentir obrigado, não sou obrigado a fazer nada na vida, terceiro não acho que por que eu fiz algo de "bom" a pessoa fica em dívida comigo, quarto muitas ajudo pessoas que eu nem conheço direito não seria nada esperto esperar alguma dessas pessoas etc etc etc. O resumo da ópera é o seguinte, eu acredito de fato que as pessoas deveriam fazer coisas boas umas pelas outras independente de quem fosse o interlocutor. Tipo aquele papo de "fazer o bem, sem olhar a quem" ou também tipo "Amar o próximo como a ti mesmo", nesse esqueminha. Mas contudo, o mundo não é cheio de flores. Talvez o problema que eu não considerei era que para a "bondade gerar bondade" funcionasse de fato, o locutor e o interlocutor tinham que ter uma bússola moral voltada para esse tipo de ação. A minha teoria falha nesse ponto, no que cerne a capacidade do outro compreender o a sua ação. Eu sempre dava carona para um amigo meu, eu não considero que ele more longe mas enfim depois de anos sabe o que ele fala para a minha pessoa: "Eu só te dou carona porque você me deu". What? A pessoa não conseguiu entender a ideia do ensinamento. A ideia era sempre poder ajudar se você tivesse condições e não ter "créditos de carona futuro". No final das contas, a "bondade gera bondade" esbarra no mais primitivo dos sentimentos humanos, o egoísmo.E talvez essa capacidade de conseguir se ver através do outro é o que falte para a humanidade conseguir caminhar mais tranquilamente. A parte boa de escrever textos relativamente grandes, é que poucas pessoas lerão, dessa maneira estou seguro em contar os causos da vida nesse recanto virtual da escrita.
Fim.
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